Os dias não passam, as horas voam, e eu só sinto isso quando ela diz ‘já está na hora’. O café esfria, e as vezes até chove no fim da tarde, pela noite só o frio. Quando eu paro pra pensar no que ainda me resta pra fazer, aparece algo que não me deixa pensar. Eu estou precisando de um tempo para dar um tempo. As idéias viram só cartazes espalhados no meio da avenida. A garoa, na garupa do clima que, esses dias, também não tem estado tão bem assim. Por fim, eu espero o fim da vida do meio do ano. Eu quero uma pausa na vida para perseguir um sonho.
Assim, sem pressa, como quando ela fica aqui, tão perto.
um tempo pra voltar a ter sonhos…
e eu, espero um novo começo.