O amor. Na alegria e na tristeza.
Errou quem disse isso. Ele só aparece na tristeza. O amor é a primeira folha verde depois da inundação, é a nuvem distante que anuncia a chuva. Não é amor quando você sorri para teu namorado, não é amor quando você promete a tua esposa que a fará feliz, não é amor no abraço ao amigo. Pode ser tudo, mas não amor. O amor vai aparecer no meio da tempestade como um pequeno raio de sol, aparecerá na escuridão como uma pequena faísca de um isqueiro. O amor nunca é o atuador, mas o botão de ‘start’. O amor aparece sempre depois das piores brigas, como uma tentativa de reconciliação. Ele vem no fazer chorar aquele que se preocupa quando você está triste, e não quando lhe coloca um sorriso na face. A felicidade faz isso, a mando do amor. Mas não é o amor. O amor é pequeno, por isso é difícil achá-lo. Mas pequenos também são os neutros e elétrons, mas a capacidade de destruição não.
O amor, na tristeza.